sábado, 21 de maio de 2011

“Vivamos erguidos como uma grande árvore e fraternalmente como uma floresta”

Em 2011, o Dia Internacional da Biodiversidade coincide com o Ano Internacional das Florestas, os ecossistemas terrestres mais biodiversos.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, mais de 145 milhões de quilômetros quadrados de floresta são perdidos anualmente. Com 31% da área total do mundo, elas abrigam 80% da biodiversidade terrestre.
Em preparação para o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Pnuma lançou um site em português (http://www.unep.org/portuguese/wed/). 


Vale a pena conferir!



domingo, 15 de maio de 2011

Mi amor cumple 30 años Hoy!


Esse ano eu também vou fazer 30 e esse texto do Affonso Romano de Sant'Anna  define bem o que essa idade mágica significa!

FAZER 30 ANOS

"Antes dos 30 as coisas são diferentes. Claro que há algumas datas significativas, mas fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30 anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais agudamente descortinar.

Fazer 40, 50 ou 60 é um outro ritual, uma outra crônica, e um dia eu chego lá. Mas fazer 30 anos é mais que um rito de passagem, é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural. Talvez haja quem faça 30 anos aos 25, outros aos 45, e alguns, nunca. Sei que tem gente que não fará jamais 30 anos. Não há como obrigá-los. Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos. Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.

Até os 30, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é hora de começar a pagar. Mas também se poderia dizer: até essa idade fez-se o aprendizado básico. Cumpriu-se o longo ciclo escolar, que parecia interminável, já se foi do primário ao doutorado. A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho, escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho. A vida já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens, todo tipo de viagens, até das drogas já retornou quem tinha que retornar.

Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente. Fazer 30 anos é cair numa epifania. Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez. Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.

Um dia eu fiz 30 anos. Estava ali no estrangeiro, estranho em toda a estranheza do ser, à beira-mar, na Califórnia. Era um homem e seus trinta anos. Mais que isto: um homem e seus trinta amos. Um homem e seus trinta corpos, como os anéis de um tronco, cheio de eus e nós, arborizado, arborizando, ao sol e a sós.

Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um. Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo. Antes, vive-se no espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente.

Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade. É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana. Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.

Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema. Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.

Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.

Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar."

Amorzinho yo no tengo palabras para te decir lo tudo de bueno que te deseo... Entonces estaba mirando tuyas fotos y me recordé lo que dijo lo autor "Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo". Creo que usted ya tenga se descoberto en lo tiempo a mucho por toda responsabilidad e dedicación que tiene con todos y con su propria vida... Asi és usted! Pero usted con tudo eso no perdió el niño que leva dentro y sé que nunca vá perderá...


 Los años pasan, pero algunas cosas permanecen intactas como mi cariño por usted! TQM


domingo, 8 de maio de 2011

Obrigada, mamãe!


Mãe, não existem palavras capazes de descrever o amor que eu levo aqui no meu peito... Você que sonhava comigo mesmo antes de eu existir e que já planejava um futuro feliz pra mim...Como agradecer tanto amor?!
Eu te amo incondicionalmente pois para mim Deus é quem me deu você de presente, um anjo que me orienta, me ensina, me ilumina!
Tantas vidas terei, quantas desejarei ter-te perto de mim! Mãe-irmã-amiga! Amo-te para sempre!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Divulgando Muay Thai :D

Comecei a fazer Muay Thai e me apaixonei por isso estou divulgando o trabalho fantástico do meu mestre Heggas Zulu!
Visite o site http://www.heggaszulu.com.br e tire suas dúvidas!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Amai os vossos inimigos"

"Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. 

Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. 

Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.

Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar." (Do Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XI)

Muitas coisas ruins vemos acontecer todos os dias na nossa cidade, no nosso país, no nosso planeta... A impressão que temos é que está ficando cada vez pior, mas eu acredito que a nossa percepção sobre o nosso entorno é que está mudando, ampliando...

Hoje eu vi na TV muitas pessoas comemorando a morte de um homem que aparentemente não realizou um único ato de bondade em sua vida, pelo contrário, o que infelizmente pudemos observar foi uma vida de atos de crueldade e maldade... 


Diante de tudo nada podemos fazer senão pedir a Deus que inspire àqueles que não conheceram o amor nesta vida; ou que se o conheceram não o soube entender, praticar, sentir... Perdoa-lhes Senhor e nos perdoe também se por momentos nos sentimos vingados, se por momentos nos sentimos aliviados...

Lembrei-me de uma passagem quando indagaram Jesus a respeito de seus discípulos não lavarem as mãos antes das refeições, contrariando assim a tradição dos antigos e Jesus os respondeu:

"Escutai e compreendei bem isto: - Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. -O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem ..."

Então peço ao Senhor que livre nossos corações de todo e qualquer pensamento de ódio, de vingança... Peço sim, que encha nossos corações com amor e caridade para com os outros.

"Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: ~ um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem." Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. E tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele." Elisabeth de França. (Havre, 1862.)

domingo, 1 de maio de 2011

Nosso 1º de Maio





Manifestações do Primeiro de Maio de 1886



Na Luz do Trabalho 

Beneficência é também agradecer o trabalho alheio e caminhar 
construindo.
Quando transites na estrada, lança um pensamento de gratidão 
aos que se feriram nas lajes para que a tivesses; fartando-te à 
mesa, lembra as dilacerações do lavrador que tratou a semente 
para que o pão te regalasse; no lar, recorda os que te levantaram
 o agasalho doméstico, muitas vezes, à custa da própria vida; 
no simples copo de água que te aplaque a sede, podes meditar 
nos braços que se conjugaram, em múltiplas tarefas, a fim de que
 a recolhesses, pura, do filtro...
Em toda parte, inclina-se a vida, à frente de nós, amparando-nos
, atenta, de modo a que aprendamos dela o dom de servir.
Não há fruto que apareça maduro.
Humilde molho de maravalhas que te garanta o lume exigiu 
laboriosa atividade da Criação.
Tudo o que existe de útil reclamou humildade, disciplina, 
constância, paciência.
A Sabedoria Divina tudo dispõe para que os grandes e os 
pequenos se entrelacem, na sustentação do bem eterno, 
conservando cada qual em seu nível de distinção.
O sol alimenta o verme. O verme aduba a terra.
A planta nutre o sábio. O sábio ergue a escola.
Por mais brilhe no firmamento, a estrela não faz o papel da flor que 
perfuma e o oceano imponente não substitui o regato, que canta 
ignorado nas entranhas da gleba, para que o vale se coroe de verdura.
Tudo se esforça, junto de nós, para que a alegria nos sobeje, além do
 necessário.
Se já atingiste o discernimento iluminado pela convicção da imortalidade, 
possuis bastante acústica no raciocínio para assinalar o apelo constante 
da vida: trabalha, trabalha!...
Se já sabes que outros mundos se seguem a este mundo por degraus da 
evolução, não desconheces que o teu merecimento, aqui ou além, será 
medido por tuas obras.
Não te dês, assim,ao logro do desânimo e nem te confies ao perigoso 
luxo do tédio.
Reflitamos nas forças do Universo, que nos servem infatigavelmente 
sem perguntar, e para que a beneficência se nos alteie, genuína, 
do coração, trabalhemos, trabalhemos.


Emmanuel (Chico Xavier)